Nossa Declaração de Fé!

 

1. A Bíblia é a inerrante palavra de Deus, a revelação de Deus aos homens e nossa única regra de fé e prática (Mateus 24:35; II Timóteo 3:16; I Pedro 1:25); 

2. Há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens. Esse Deus é absoluto, pessoal e eterno, onipotente, onipresente e onisciente; perfeito em santidade, justiça, verdade e amor. Em Sua triunidade, o eterno Deus Se revela como Pai, Filho e Espírito Santo, pessoas distintas, mas sem divisão em Sua essência (Deuteronômio 6:4; I Coríntios 8:6; Salmo 139; Isaías 64:8; Mateus 1:18-23; João 1:1-14; Gênesis 1:2; Lucas 4:18, 19; João 4:24); 

3. O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, para a Sua glória, com o propósito de amar, conhecer e estar em comunhão com seu Criador, bem como cumprir Sua divina vontade (Gênesis 1:26-31; Atos 17:26-29; I João 1:3, 6, 7; Jeremias 9:23, 24; João 14:23; Romanos 8:38, 39); 

4. Num ato de livre desobediência contra seu Criador, o homem caiu no pecado e, assim, perdeu a comunhão com Deus. Por isso, todos nós herdamos o pecado e, por natureza, somos pecadores e inclinados para o mal, estando sujeitos à condenação e à morte eterna, sendo absolutamente incapazes de salvar-nos a nós mesmos, o que nos faz depender inteiramente da graça de Deus para sermos salvos (Isaías 59:1, 2; Romanos 3:23, 5:12-19, 3:10-19; Efésios 2:5-10); 

5. A salvação vem de Deus por meio da Sua graça, mediante arrependimento do pecador e da sua fé em Jesus Cristo como único Salvador e Senhor. Nenhum ser humano pode salvar-se ou chegar a Deus por suas próprias forças ou outros meios (deuses, santos, anjos, religião, boas obras, etc.). É um dom gratuito de Deus a todos os homens, sem acepção de pessoas e que compreende a regeneração, a justificação, a santificação e a glorificação (Isaías 55:5; Atos 4:12, 15:11; Efésios 2:8,9; Romanos 6:23; I Timóteo 2:4; João 3:16, 3:3-5; I Pedro 1:3; Romanos 8:33, 3:24; João 17:17; I Tessalonicenses 4:3, 5:23; Romanos 8:30; I João 3:2); 

6. O Batismo no Espírito Santo ocorre pela fé por ocasião do novo nascimento. O mandamento é nos enchermos continuamente do Espírito Santo. As manifestações desse batismo acontecem através dos mais diversos dons espirituais e, principalmente, das qualidades fruto do Espírito (Atos 19:2; Romanos 8:9, 14; I Coríntios 12:13; Efésios 1:13, 5:18; Atos 4:31; Gálatas 5:22-25); 

7. O Espírito Santo é Deus e Deus é o mesmo ontem, hoje e eternamente; por isso todos os dons do Espírito Santo continuam sendo distribuídos aos homens de acordo com Sua soberana vontade. Eles devem ser desenvolvidos e usados sempre para a edificação do Corpo e para a glória de Deus, observando-se os critérios e orientações para a sua prática de acordo com a palavra de Deus, principalmente por ocasião dos cultos públicos (Romanos 12:6-8; I Coríntios 12:4-11; Efésios 4:11-16; I Pedro 4:7-11; I Coríntios 12:11, 18; I Timóteo 4:14; I Coríntios 14:1-33); 

8. A Igreja é um grupo de pessoas regeneradas, que receberam o dom do Espírito Santo, por isso formam o Corpo de Cristo. A igreja local é uma família, onde todos os seus membros têm suas responsabilidades e benefícios. Eles devem assumir o compromisso de envolverem-se, servindo uns aos outros em amor através do exercício dos dons espirituais, visando sempre o propósito comum que é expandir o Reino, fazendo discípulos de Jesus. Isso implica num esforço constante para preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz (I Coríntios 12:13; Efésios 4:4-6, 2:19; Hebreus 10:24, 25; Efésios 4:1-3); 22 9. O Batismo deve ser por imersão, como a verdadeira expressão da regeneração, conforme o padrão bíblico. Não é uma opção nem um complemento, e é mais que um símbolo. Faz parte do processo de entrega a Cristo. É a forma como alguém se identifica com Cristo na Sua morte, sepultamento e ressurreição. É só através dele que alguém pode tornar-se um discípulo e fazer parte da Igreja, o Corpo de Cristo (Romanos 6:4-5; I Coríntios 12:13; Colossenses 2:12; Marcos 16:16; Mateus 28:19, 20); 

9. A Ceia do Senhor é celebrada por todos aqueles que fazem parte do Corpo, ou seja, receberam o Espírito Santo por meio da confissão de pecados, arrependimento, fé e batismo. Só os que se identificaram com Cristo em Sua morte e ressurreição é que fazem parte de Seu Corpo Espiritual. O pão simboliza o Seu corpo dado por nós no Calvário, e o vinho simboliza o Seu sangue por nós derramado (João 6:22-59; I Coríntios 11:23-30); 

10. O governo da Igreja deve ser exercido por um grupo de pastores que são chamados de presbíteros ou anciãos (que quer dizer maduros, idôneos). Eles devem ser exemplo para o rebanho e exercer autoridade com temor e tremor. Além dos dons relacionados à liderança, devem possuir algumas qualidades a mais, conforme I Timóteo 3:1-13 e Tito 1:5-9. Eles devem, também, ser reconhecidos pela Igreja e consagrados publicamente com imposição de mãos. A diretoria da Igreja existe apenas para fins de representatividade perante a lei, ficando o encargo da liderança espiritual sob a responsabilidade dos presbíteros (Atos 20:17; I Timóteo 5:17; Tito 1:5; I Pedro 5:1-4; Efésios 4:11-12); 

11. Deus é Criador, Senhor e Dono de todas as coisas. O discípulo de Jesus reconhece que sua vida não mais lhe pertence, mas Àquele que o remiu. Considera-se, portanto, apenas um mordomo, ou administrador, de tudo que é de seu Senhor, como dons, talentos, bens, tempo, dinheiro, etc. Assim, contribui com os dízimos e ofertas para a obra do ministério, não como lei, mas como um referencial básico. Dízimo é 23 10% de toda a nossa renda bruta. Ele pertence ao Senhor, e sua finalidade é o sustento de todos os obreiros, pastores e missionários. As ofertas têm a finalidade da manutenção material da Cada de Deus (Ageu 2:8; II Coríntios 5:15; Levítico 27:30-32; Números 18:20-24;Malaquias 3:8-11; Êxodo 36; I Crônicas 29, II Crônicas 34); 

12. Cada discípulo é um ministro. A missão primordial do povo de Deus é a evangelização do mundo, visando à reconciliação do homem com Deus. Esta responsabilidade é exercida por meio do exemplo e das palavras, onde cada discípulo está, e estende-se até os confins da terra (I Pedro 2:9; II Coríntios 5:18-20; Mateus 28:19-20). 

 

Autonomia

Cada Igreja Batista é autônoma. Isto significa que todas as decisões são tomadas aqui mesmo, não havendo interferência de qualquer espécie por parte da Convenção, exceto em casos de desvio doutrinário. Não existe um bispo, ou um papa sobre nós. Prestamos contas a Jesus, o Senhor da Igreja. Há, no entanto, um vínculo de cooperação com as demais Igrejas Batistas, com o objetivo de auxílio em promover o Reino de Deus.