A palavra “anelo” significa “anseio, desejo de algo”. Entre os maiores anelos que habitam o coração do homem está o desejo de perdão e a busca pela bondade. O desejo de perdão e de bondade está profundamente enraizado no coração humano. Todos buscamos a transformação interna e o perdão, que já foi alcançado por meio de Jesus, que nos libertou da culpa e da dor. “Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus” (Romanos 3:23-24). Os sentimentos de culpa, sofrimento, rejeição, dor… também já foram resolvidos (Isaías 53:4). Para nos tornarmos melhores, devemos buscar a experiência do Espírito Santo (Atos 2:4-18). Precisamos de Jesus para resolvermos nossa vida eterna, mas também precisamos do Espírito Santo para resolvermos nossa vida interna. Você já resolveu a sua vida eterna? E a sua vida interna? Quando falamos da vida interna, todos nós, no fundo, desejamos ser melhores. Essa necessidade é evidente ao nosso redor; os anelos de perdão e a busca por nos tornarmos pessoas melhores são claros, mas muitas vezes carecem de entendimento. Frequentemente, buscamos essa transformação em lugares que não podem nos proporcionar a mudança que tanto almejamos. Apesar de muitos investirem em terapias e tratamentos para melhorar suas vidas, a verdadeira mudança vem de Deus. Jesus declarou que veio para nos dar vida em abundância (João 10:10), e Deus deseja que sejamos saudáveis e realizados. O que você gostaria de mudar em sua vida? Todos nós desejamos ser melhores! Talvez você almeja ser mais confiante, menos ansioso ou aprender a tomar decisões.
O problema que nos impede de ser transformado foi resolvido
O problema número um já foi resolvido: Deus deu seu Filho único para lidar com a morte e a separação, morrendo em nosso lugar (João 3:16). O segundo problema também foi resolvido: Deus enviou o Espírito Santo para transformar nossas vidas, mudando-nos de pessoas más para boas (Atos 2:18). Você sabe reconhecer o seu verdadeiro "eu"? O verdadeiro "eu" se revela quando agimos corretamente, mesmo quando ninguém está vendo.
O poder transformador do Espírito Santo
O ponto central da história que Jesus conta sobre o filho pródigo é o momento em que o filho retorna para casa e é abraçado pelo pai (Lucas 15:20). O jovem se distanciou, e, quanto mais longe do pai ele esteve, mais sua vida se deformou. Da mesma forma, quanto mais nos afastamos de Deus, mais nossa vida é deformada. Essa história, brilhantemente narrada por Jesus, reflete a realidade de muitos que escolhem se aventurar longe de Deus. No começo, tudo parece perfeito. Mas cedo ou tarde, a realidade se impõe, mostrando que essa decisão de ficar longe de Deus traz consequências negativas.
A obra do Espírito Santo
1. Caiu em si: O jovem sentiu uma profunda insatisfação e disse "basta!" (Lucas15:17).
2. Humildade: Antes ele dizia "me dá", mas agora retorna dizendo "sou teu empregado" (Lucas 15:18).
3. Atitude: "Voltarei para meu pai" (Lucas 15:20). Esse foi o ponto de virada no coração do jovem. Muitos de nós enfrentamos crises e tomamos decisões erradas, mas não podemos esperar: "Só voltarei para meu Pai quando tudo melhorar" ou "se Ele vier me buscar."
O arrependimento do filho pródigo exemplifica a humildade e a disposição de mudança. Para haver transformação, precisamos deixar o ego de lado e nos aproximar de Deus.
Conclusão: A proximidade com Deus resulta em transformação, enquanto a distância gera deformidade. É fundamental refletir sobre a nossa relação com Deus e assumir a responsabilidade de buscar essa intimidade, pois é através dela que encontramos verdadeira mudança e realização. Se essa é a conclusão, então qual é a aplicação prática? Pergunte-se: "Qual é a minha distância de Deus?" Pois, mais cedo ou mais tarde, tudo pode começar a dar errado. Você sente que o amor de Deus esfriou? Está sempre procurando falhas nos outros, acreditando que todos estão errados e só você está certo? Cuidado. Pegue a régua e meça: qual é a sua distância de Deus? Precisamos assumir nossa responsabilidade.