Semana 06/03 a 12/03/2022
Publicado em 07/03/2022
“... Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como a lã se tornarão. Se vocês estiverem dispostos a obedecer, comerão os melhores frutos desta terra” (Isaías 1:18-19).
Nosso Deus não tem limites para perdoar. Não há pecado ou culpa que tenha ficado fora de Seu alcance perdoador: a mãe que rejeitou o filho, o pai que abandonou a família, o filho que se rebelou e abandonou os pais, o dependente químico que roubou para sustentar o seu vício, o marido que traiu a esposa, a esposa que traiu o marido, a prostituta, o ladrão, o homicida, o feiticeiro...
A cor escarlate é de um vermelho muito vivo, e representa o pecado. Trata-se de uma mancha espiritual impossível de ser removida por nós mesmos. O branco representa a pureza. Deus está falando que o coração manchado pelo pecado será purificado e se tornará branco. Só Ele pode fazer esse milagre!
O espírito de acusação
As marcas do pecado em nossas vidas são tão fortes que chegamos a pensar na impossibilidade de arrancá-las. Elas ficam em nossa lembrança e trazem amargura de espírito, sentimento de culpa, rejeição, decepção, frustração, etc. Nossos erros sempre têm consequências, que, por sua vez, nos fazem lembrar as derrotas passadas e geram sentimento de fracasso.
Nosso Adversário é chamado de acusador: “... Agora veio a salvação, o poder e o Reino do nosso Deus, e autoridade do seu Cristo, pois foi lançado fora o acusador dos nossos irmãos, que os acusa diante do nosso Deus, dia e noite” (Apocalipse 12:10). Ele quer nos destruir através do sentimento de culpa. Têm pessoas que aparentemente estão sempre bem, mas no fundo vivem remoendo a culpa do pecado, cultivando um sentimento de indignidade e incapacidade que as paralisa.
Reconhecer o pecado, mas não receber o perdão de Deus é tão grave quanto não reconhecer o pecado. De fato, o primeiro passo é admitir a culpa, é assumir total responsabilidade pela escolha de pecar. Têm pessoas que não reconhecem seus erros, se acham justas e se comportam como se estivessem sempre certas. Estas não podem receber o perdão de Deus. Jesus disse: “... Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim chamar justos, mas pecadores ao arrependimento” (Lucas 5:31-32). O reconhecimento do pecado precede o arrependimento e a mudança de atitude.
O acusador já foi vencido
Porém, depois de reconhecer o pecado, é preciso crer no caráter perdoador de Deus. A Bíblia diz: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados, e nos purificar de toda injustiça” (I João 1:9). Algumas pessoas dizem que creem no perdão de Deus, mas não se sentem perdoadas. Na verdade, elas mesmas não se perdoaram, estão ainda debaixo do espírito de acusação. Porém, o texto de Apocalipse diz: “... Foi lançado fora o acusador dos nossos irmãos”. Ele já foi destruído por meio da cruz. Jesus apagou todo o motivo da acusação!
Uma pessoa que não se acha digna diz para si mesma: “eu não mereço, meu pecado foi muito grande!”. Mas Deus está dizendo: “não importa a intensidade da mancha, Eu tenho poder para purificar!”. Conhecer o perdão de Deus é receber o alívio de toda a acusação e sentimento de indignidade. Na cruz, antes do último suspiro, Jesus disse: “Está consumado” (João 19:30). Da parte de Deus, já está feito!
A Bíblia diz: “Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8:1). Estar em Cristo é ser guiado por Ele, é andar movido pelo Espírito Santo. Ao perdão segue a vida de obediência. O texto de Isaías continua dizendo: “Se vocês estiverem dispostos a obedecer, comerão os melhores frutos desta terra” (Isaías 1:19). Comer o melhor desta terra significa viver plenamente a vida de realização e propósito que Deus propôs para nós.
REFLEXÃO: